Em dois anos, Brasil perde a defesa titular do primeiro título mundial

ESPN.com.br
Gazeta Press
Em dois anos, o Brasil perdeu mitos do seu futebol e heróis em 1958; Zito foi o último deles
Em dois anos, o Brasil perdeu mitos do seu futebol e heróis em 1958; Zito foi o último deles

Luto no futebol brasileiro. Na noite do último domingo, Zito, um dos maiores mitos da história do Santos e da seleção, morreu em Santos. O ex-meio-campista foi o grande líder da era dourada do Santos de Pelé, nos anos 1950 e 1960, além de ser bicampeão do mundo com a seleção, em 1958 na Suécia e 1962, no Chile, exatamente onde o time canarinho está hoje para a disputa da Copa América e encantou os torcedores locais há 53 anos.

Dono de um espírito de liderança expressivo e uma classe pouco vista desde então, Zito se torna mais um falecido do primeiro título mundial da Seleção Brasileira. Em um espaço de apenas dois anos, o Brasil perdeu todo o sistema defensivo responsável por levar o país pela primeira vez ao topo do futebol mundial.

Fora a morte de Orlando, em 10 de fevereiro de 2010, os outros quatro integrantes da parte mais defensiva da equipe comandada por Vicente Feola faleceu em curtos período de diferença.

Goleiro daquele histórico time - e também ídolo do Santos, de Zito -, Gylmar dos Santos Neves, que sofria com sequelas de um AVC (Acidente Vascular Cerebral) não resistiu às complicações de um infarto e morreu no dia 25 de agosto de 2013, aos 83 anos.

Morre Zito, um dos maiores da história do futebol brasileiro

Pouco mais de um mês antes, em 23 de julho, Djalma Santos faleceu em decorrência de uma pneumonia grave e instabilidade hemodinâmica, problemas que culminaram em uma parada cardiorrespiratória. O grande lateral-direito tinha 84 anos.

Já a Enciclopédia do Futebol, Nilton Santos morreu aos 88 anos, no dia 27 de novembro de 2013. O ex-lateral-esquerdo sofria do Mal de Alzheimer e acabou falecendo em virtude de uma insuficiência respiratória.

Antes da triste notícia sobre Zito, Bellini foi o último integrante daquele histórico sistema defensivo a morrer. Responsável por imortalizar o ato de levantar o troféu de campeão na Suécia-1958, Hideraldo Luiz Bellini morreu em 20 de março de 2013, após uma parada cardíaca. O eterno capitão também sofria do Mal de Alzheimer.

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