PSICOTERAPIA


Atendo Adultos, Adolescentes, Casais, Famílias e Grupos em meu consultório particular.
Preço e disponibilidade de horários: a combinar, pelo celular/whatsatpp (77)98808-4929.



PSICOTERAPIA: DÚVIDAS MAIS FREQUENTES

No meu trabalho diário, como psicólogo clínico e professor de psicologia, são frequentes as perguntas que escuto sobre psicoterapia. Há muita curiosidade em torno do assunto, mas também muita fantasia e falta de informação, o que faz com que algumas pessoas, embora interessadas, sintam-se inseguras ou confusas quanto à necessidade ou não de buscarem a ajuda de um psicólogo. Vamos tentar, de forma breve, responder às dúvidas mais frequentes.

O que é psicoterapia?
Podemos pensar na psicoterapia como um processo composto por encontros significativos, mobilizadores, entre duas ou mais pessoas, sendo ao menos uma delas um(a) psicoterapeuta, capacitado pessoalmente, teórico-cientificamente e eticamente coerente, que ao ser solicitado(a) acompanhará a(s) outra(s) pessoa(s) no enfrentamento de suas existências, enquanto acharem válido ou continuarem disponíveis.

Quando buscar um psicoterapeuta/psicólogo?
Problemas, dificuldades e questionamentos fazem parte da vida de todos nós. Complicações nos relacionamentos, questões familiares, insatisfações pessoais, frustrações, estresse, dificuldades na hora de fazer escolhas dentre outras são nossas conhecidas íntimas, em maior ou menor grau, em diferentes momentos da vida, quer gostemos disto ou não. A grande maioria das pessoas que procuram um psicólogo querem ajuda não apenas para lidarem com os ditos “transtornos de comportamento” como depressão, pânico, comportamentos obsessivos, uso abusivo de drogas etc, mas também porque buscam se auto-conhecer, recuperar sua liberdade e dirigi-la para fins mais realizadores, enfrentar melhor suas vidas, encontrar sentido em suas ações. Achar que psicólogo é apenas para “loucos” ou para casos graves é desconhecer os diferentes papeis da psicoterapia. Buscar a ajuda de um psicólogo não está somente relacionado com a gravidade de um problema, até porque o que é grave ou não para uma pessoa e/ou para outra é variável. É uma questão de atitude: enquanto alguns tentam ignorar suas dificuldades (frequentemente sem sucesso e gerando novas...) outros buscam ajuda quando percebem que sozinhos não estão indo muito longe. Se sozinho está difícil enfrentar a vida, e a ajuda de familiares e amigos parece não ser eficaz, talvez valha a pena experimentar conversar com um psicoterapeuta.

Mas eu não posso resolver minhas questões sozinho?
Frequentemente somos capazes de lidar com nossas questões e dificuldades com pouca ou nenhuma ajuda de outras pessoas. Porém, algumas vezes, isto é impossível, indesejável ou mesmo demorado e sofrido demais. Podemos, por exemplo, buscar resolver uma situação de um modo que, na verdade, gera a situação, e não conseguirmos perceber o que acontece por estarmos tão envolvidos na nossa maneira de ser e no assunto. Conversar com amigos ou familiares pode ser útil mas muitas vezes o comportamento de crítica destes ou preconceitos que os mesmos já tenham em relação a nós dificultam o processo. Uma pessoa externa, capacitada, com outro olhar e uma escuta ativa pode facilitar o processo de conhecer nossa maneira de ser e de lidar com as situações. Até para vermos nossas próprias costas precisamos de um espelho, não é?

Como funciona?
Existem diferentes modalidades de atendimento psicoterápico. Os atendimentos individuais geralmente são realizados semanalmente, em sessões que variam entre 40 minutos e 1 hora de duração. No caso de crianças, a participação dos pais costuma ser necessária. Quando os atendimentos são em casal, em grupo ou em família (sim, a família toda pode comparecer em conjunto) as sessões podem ser mais longas e às vezes mais espaçadas. Mas lembre-se que cada caso é um caso e a forma de funcionamento só poderá ser determinada após uma entrevista inicial com o psicólogo, onde as condições para o andamento do processo serão combinadas e definidas. É possível até mesmo um acompanhamento fora do consultório, com visitas domiciliares ou em outros espaços em alguns casos.

Como é o “atendimento” propriamente dito?
No caso de crianças são utilizados a fala e recursos lúdicos (brinquedos, jogos etc). No caso de adultos a fala e a escuta são as ferramentas principais. Outros recursos (metáforas, leituras, filmes, testes etc) também podem ser utilizados como ferramentas complementares, de acordo com o estilo e formação pessoal de cada psicólogo e com as especificidades de cada cliente. Estes recursos adicionais são usados quando viabilizam um aprofundamento da relação psicoterápica e não como substitutivos desta relação. Ficar frente a frente com um psicólogo pode parecer assustador para uma boa parte das pessoas, mas, no fim das contas, é uma experiência que vale a pena ser vivida e que só é descoberta na sua totalidade se experimentada. É uma sensação interessante estar diante de outra pessoa, sabendo que haverá sigilo sobre a conversa, de forma que ali podemos nos abrir contando com a presença do psicoterapeuta para nos acompanhar, em uma atmosfera de respeito e acolhimento, que favorece o movimento diante de si e da vida.

Quanto tempo dura o tratamento/acompanhamento?
Depende. Enquanto uma única sessão possa ser suficiente para viabilizar alguns movimentos, uma psicoterapia breve (com uma demanda mais específica) pode durar alguns meses, e uma psicoterapia “típica” (onde se busca uma revisão mais geral de si ou um maior auto-conhecimento) pode levar mais tempo. O final do processo é frequentemente decidido pelo próprio cliente. Algumas pessoas até
mesmo escolhem permanecer na psicoterapia por anos, visando um acompanhamento contínuo de seu
processo vital. Outras fazem poucas sessões e já se sentem mais potencializadas para irem em frente sozinhas, retornando mais adiante caso achem necessário. O empenho do cliente e os objetivos que este espera alcançar com a psicoterapia também são fatores decisivos no tempo de duração da mesma. Pense comigo: alguns meses de psicoterapia para uma pessoa que levou quinze, trinta, cinquenta anos para tornar-se ela não é tanto tempo assim, considerando-se que esta pessoa poderá encontrar uma melhor maneira de viver sua vida nos anos seguintes.

O psicoterapeuta vai resolver os nossos problemas?
Não diretamente ou no nosso lugar. Alguns problemas sequer tem solução (como a morte de um ente querido), mas o posicionamento diante deles é algo que faz muita diferença. O papel do psicoterapeuta é nos acompanhar na busca de maneiras propriamente nossas para que possamos enfrentar problemas, ativando nossos próprios recursos. Não devemos nos tornar dependentes de alguém que tenta resolver problemas em nosso lugar, mas devemos, sim, descobrir formas de fortalecermo-nos e avançarmos, tomando com nossa própria atitude a direção de nossa vida. Dito de outra forma, o psicoterapeuta não está ali para resolver problemas, mas sim para potencializar a pessoa na compreensão e enfrentamento de sua vida, respeitando o horizonte desta pessoa, sua forma de se perceber e ao mundo. O psicoterapeuta não está ali para julgar, nem mesmo para dizer o que fazer, pois não tem respostas para tudo, afinal, quantas coisas ainda não sabemos sobre o universo e a condição humana? Assim o psicoterapeuta não é um juiz, não é um padre/pastor e nem mesmo um policial, por isso não é seu papel doutrinar a pessoa, dizer o que é certo ou errado nem garantir o cumprimento de todas as normas sociais. No entanto, pode ser necessário que em alguns momentos o psicoterapeuta traga alguma informação científica que possa auxiliar o processo da pessoa atendida.

Funciona mesmo?
Na maioria das vezes, sim. Procure conversar com quem já passou pela experiência ou faça a experiência você mesmo. Depende claro do que vamos considerar como sucesso terapêutico. Para uns
será aceitar-se mais, para outro uma melhoria em um relacionamento, para outro uma tomada de decisão, para outro enfrentar alguém, para outro lidar com o ciúme excessivo, enfim... O objetivo da psicoterapia geralmente não é “curar” a pessoa, até mesmo porque devemos respeitar profundamente as diferentes singularidades/subjetividades, possibilidade do existir. Não é sempre “doença” ser diferente ou não corresponder a padrões sociais. Sucesso pode ser dar conta de lidar mais com nossos próprios posicionamentos, características e do impacto social das mesmas do que tentar a todo custo eliminar ou modificar tais características. Mas lembre-se que não é sempre de um dia para o outro, não é mágica. Algumas vezes as pessoas iniciam o processo psicoterapêutico e o interrompem em pouco tempo, pois, inicialmente, quando começamos a enfrentar nossas dificuldades, podemos até nos sentir piores e mais impotentes diante destas, tendo a impressão de que o caminho não é o da psicoterapia. Retirar as máscaras e nos olharmos com maior sinceridade pode ser doído inicialmente, mas viabilizador da mudança em seguida. É preciso trabalhar em conjunto: o psicólogo entra com seu jeito de ser e conhecimentos e o cliente com a coragem de ousar mudar (mesmo que seja mudar para permanecer o mesmo! Um “mesmo” diferente, por exemplo aceitando melhor suas características, potencialidades e limites como pessoa...).

Psiquiatra, psicanalista e psicólogo são a mesma coisa? A quem procurar?
O psicólogo é formado em Psicologia e em sua formação aprende a ter uma visão do homem que engloba aspectos filosóficos, biológicos, sociológicos, históricos e individuais. Psicólogos não receitam remédios, embora possam indicar ao cliente um psiquiatra, que irá receitá-los, quando necessário. Psicólogos podem trabalhar com diferentes teorias, de acordo com sua formação, entre elas a Fenomenologia, o Existencialismo, a Psicanálise, a Esquizoanálise, o Behaviorismo, a Teoria Sistêmica, a Cognitivo Comportamental etc. O psicanalista é alguém que utiliza especificamente as teorias da psicanálise em seu trabalho. Assim, existem psicólogos que são psicanalistas e psicólogos que não são (pois escolheram outra teoria para trabalhar). Psicanalistas também podem ter sua formação em outra área (Filosofia, Medicina etc), pois a Psicanálise, diferentemente da Psicologia, não é uma profissão regulamentada (não necessita de registro em conselho profissional). O Psiquiatra, por sua vez, é um médico que especializou-se em Psiquiatria (como existem outros que especializaram-se em Cardiologia, Ginecologia etc). O psiquiatra, em geral, utiliza-se prioritariamente de medicamentos para ajudar seus pacientes e busca manipular diretamente os componentes biológicos do sofrimento mental. Alguns psiquiatras também aprofundam seu estudo sobre as teorias psicológicas, tornando-se assim aptos a realizarem atendimentos psicoterapêuticos e tendo uma visão menos reducionista da pessoa. Geralmente os medicamentos deveriam ser uma opção apenas em momentos de crise profunda (depressão, delírio, catatonia, ansiedade e angústia extremas etc) ou em situações crônicas, podendo a pessoa ser também acompanhada psicoterapeuticamente para facilitar o enfrentamento de sua própria condição e até evitar o surgimento de novas crises.

Todos os psicoterapeutas atuam da mesma forma?
Não. São pessoas diferentes, com histórias de vida e formações únicas, que estudaram e têm afinidade com teorias psicoterápicas diferentes. Deveriam ser iguais, no entanto, na ética profissional, em atitudes básicas como a capacidade de se colocar no lugar do outro, de considerar e respeitar o outro em sua singularidade, e na disponibilidade pessoal para esta atuação.

Devo procurar um psicoterapeuta que trabalhe com qual teoria?
Se você já tem afinidade com uma das teorias psicológicas, por meio de leituras, outras experiências ou posicionamento filosófico, nada te impede de buscar um profissional que compartilhe com você algumas princípios, dentre eles uma certa “visão de ser humano”. No entanto, se você não tem conhecimento sobre as teorias psicológicas, não se preocupe. Frequentemente o mais importante para um bom processo terapêutico é o estabelecimento de uma boa relação entre você e o psicoterapeuta, e
não meramente a teoria utilizada pelo mesmo.

Psicoterapia, terapia e análise... Qual a diferença?
Embora os termos psicoterapia, análise e terapia frequentemente sejam utilizados como sinônimos eles deveriam ser utilizados em contextos diferentes. Psicoterapia é oferecida pelo psicólogo ou psiquiatra devidamente formado. Embora não seja legalmente uma prática restrita a estes profissionais, sua formação acadêmica padrão é mais dedicada a esta finalidade, especialmente a formação do psicólogo. Análise é um termo associado ao atendimento baseada na teoria psicanalítica, ou então na fenomenologia-existencialismo (análise existencial) ou ainda no behaviorismo (análise do comportamento). Terapia é um termo muito genérico. É praticamente qualquer atividade que se diga capaz de ajudar a alguém. Cuidado! Existem no mercado diversos “terapeutas” que não tem formação científica e muito menos registro em conselhos de classe regulamentados. Serviços como “terapias alternativas” e “regressão à vidas passadas” não tem eficácia comprovada do ponto de vista da ciência. Podem às vezes até funcionar como placebo ou paliativo, mas não são práticas aceitas pelos conselhos de ética regulamentados legalmente, como o de psicologia e o de medicina. Psicólogos e médicos são proibidos de utilizarem técnicas ainda não suficientemente comprovadas, podendo até mesmo ter seu diploma e registro profissional cassados.

Custa caro?
Boa parte dos psicólogos trabalha com preços diferenciados para cada cliente, ou seja, embora exista um preço “de tabela” por consulta, o preço final é negociado caso a caso, de acordo com a disponibilidade financeira do cliente e com a necessidade financeira do psicoterapeuta/clínica, para que possa ter condições de oferecer seu trabalho. Alguns psicólogos também têm convênios com diferentes instituições e até mesmo planos de saúde. Por fim, atendimentos gratuitos e de baixo custo existem nos CAPS (para casos “mais graves” geralmente, devido ao número reduzido de vagas), e nas clínicas-escola das faculdades onde existem cursos de Psicologia. Nas clínicas-escola o atendimento é feito por alunos dos últimos semestres do curso, supervisionados por professores. Lembre-se: uma coisa é o preço da consulta; outra é o valor que a mesma terá para você (o valor existe até mesmo em uma consulta gratuita, não é?). O que realmente pode custar caro é fingir que não precisa de um apoio... Se no momento você não pode pagar por atendimento psicológico mas precisa de ajuda clique aqui.

Espero que agora você conheça um pouco mais sobre a psicoterapia e suas possibilidades. Estou à disposição para maiores esclarecimentos ou para marcarmos uma sessão! Até a próxima!

Daniel Marinho Drummond
Psicólogo e Mestre em Psicologia pela UFMG
Professor efetivo da UESB
Psicoterapeuta
Celular/WhatsApp: (77)98808-4929
e-mail: dmd1234@gmail.com

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